Ultima carta
E antes de dormir, mexendo na bolsa velha, achei a última carta que te escrevi e a única que não entreguei. Estava decidida a lhe abrir caminho para o seu tempo, seu momento de decidir, de querer ficar comigo. Escrevi, como sempre fiz, uma carta e decidi lhe procurar, fazem 19 dias.
Quando nos encontramos pareceu que não havia mudado um dia, que não tínhamos perdido tanto e voltamos a ficar juntos, como sempre a parte mais fácil dessa roda gigante que conta nossa história. E você parecia feliz, contente por me ter, decidido a caminhar sem olhar pra trás, realmente disposto as promessas de mudança.
Mas então veio vento forte e te levou pra longe, baratinou meu coração, desalinhou nosso samba e fez voltar o refrão.
Achei a carta. Lembrei de ti, da esperança. Sorri triste e pensei que talvez me deparando com novas palavras pudesse enfim rasgar essa última carta que não chegou à você. Pudesse rasgar o tempo e continuar. Dá muita vontade de te entregar, mas já passou, passou e aí?!
Quando nos encontramos pareceu que não havia mudado um dia, que não tínhamos perdido tanto e voltamos a ficar juntos, como sempre a parte mais fácil dessa roda gigante que conta nossa história. E você parecia feliz, contente por me ter, decidido a caminhar sem olhar pra trás, realmente disposto as promessas de mudança.
Mas então veio vento forte e te levou pra longe, baratinou meu coração, desalinhou nosso samba e fez voltar o refrão.
Achei a carta. Lembrei de ti, da esperança. Sorri triste e pensei que talvez me deparando com novas palavras pudesse enfim rasgar essa última carta que não chegou à você. Pudesse rasgar o tempo e continuar. Dá muita vontade de te entregar, mas já passou, passou e aí?!
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