Clarice em Perto do coração selvagem

Oh, estava exagerando talvez, talvez a divindade das mulheres não fosse específica, estivesse apenas no fato de existirem. Sim, sim, aí estava a verdade: elas existiam mais do que os outros, eram o símbolo da coisa na própria coisa. E a mulher era o mistério em si mesmo, descobriu. Havia em todas elas uma qualidade de matéria-prima, alguma coisa que podia vir a definir-se mas que jamais se realizava, porque sua essência mesma era a de “tornar-se” (p.141 Editora Rocco)


Esse livro me tomou tanto, pois eu, enquanto uma quase Joana, vivi essa vida mesquinha com outros me arrancando do meu lugar de solidão que me era seguro e comum a mim. Voltarei para escrever mais sobre o baque que foi ler essa história depois de tantos anos e nesse momento atual da minha vida. Voltarei quando me voltarem as palavras.

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