Sobre amor, Altemar Dutra e um ônibus
O que é o amor? Daí me pego a questionar o que há muito tormenta do homem mais comum ao filósofo mais angustiado. E claro, não tenho resposta alguma para isso. Nenhuma suficientemente boa para dar conta de tudo o que "parece" com isso chamado amor. Sendo esse "isso", aquilo que se apresenta diante de nós no caminhar cotidiano da vida.
Será amor um casal de velhinhos juntos até o fim? Trazendo ele a sobremesa diet dos dois, mesmo depois de todos esses anos juntos, dia após dia? Bem, não sei, mas que depois dessa cena ganhei minha terça-feira e saí em busca de adquirir alguma música para tocar no caminho de meus dias, isso eu garanto que ocorreu.
Saí a caça de um Belchior, tamanho afeto foi o que me envolveu, mas sem achar o bigodudo, acabei me deparando com um outro senhor, talvez até mais adequado como possível playlist daquele casal e do qual eu tenho infinito apreço pelo seu som, Altemar Dutra - As melhores. E assim, saí das Americanas animada pra começar bem a segunda parte do meu dia.
Depois de todos as atividades do dia, deixando o grande Benfica por volta das 7:30 da noite recebo um belo convite pra não acabar o dia em vão e pra prosear por umas horinhas num querido bar de todos os dias, Kasa Kaiada. No caminho até lá, já com o sol dormindo e um ventinho bom tomando de conta da cidade, baixei os vidros do Fred - meu carro - e coloquei o seu Altemar pra tocar nas alturas, ou só pra mim mesma que tenho uma voz de gralha cantando, mas adoro cantarolar mesmo assim. E nesse caminho até lá depois de um sinal parada e As rosas não falam como pano de fundo, vejo que um cara no coletivo parado ao lado começa a cantar junto e saímos os dois, cada um pro seu destino a preconizar " devias vir/ para ver os meus olhos tristonhos/ e, quem sabe, sonhavas meus sonhos/ por fim".
Não, eu não sei definir amor e nem pretendo fazer disso um objetivo na vida. Prefiro sentir o que senti nessa terça-feira durante todo o dia e continuar caminhando a espalhar isso que salta de mim.
Será amor um casal de velhinhos juntos até o fim? Trazendo ele a sobremesa diet dos dois, mesmo depois de todos esses anos juntos, dia após dia? Bem, não sei, mas que depois dessa cena ganhei minha terça-feira e saí em busca de adquirir alguma música para tocar no caminho de meus dias, isso eu garanto que ocorreu.
Saí a caça de um Belchior, tamanho afeto foi o que me envolveu, mas sem achar o bigodudo, acabei me deparando com um outro senhor, talvez até mais adequado como possível playlist daquele casal e do qual eu tenho infinito apreço pelo seu som, Altemar Dutra - As melhores. E assim, saí das Americanas animada pra começar bem a segunda parte do meu dia.
Depois de todos as atividades do dia, deixando o grande Benfica por volta das 7:30 da noite recebo um belo convite pra não acabar o dia em vão e pra prosear por umas horinhas num querido bar de todos os dias, Kasa Kaiada. No caminho até lá, já com o sol dormindo e um ventinho bom tomando de conta da cidade, baixei os vidros do Fred - meu carro - e coloquei o seu Altemar pra tocar nas alturas, ou só pra mim mesma que tenho uma voz de gralha cantando, mas adoro cantarolar mesmo assim. E nesse caminho até lá depois de um sinal parada e As rosas não falam como pano de fundo, vejo que um cara no coletivo parado ao lado começa a cantar junto e saímos os dois, cada um pro seu destino a preconizar " devias vir/ para ver os meus olhos tristonhos/ e, quem sabe, sonhavas meus sonhos/ por fim".
Não, eu não sei definir amor e nem pretendo fazer disso um objetivo na vida. Prefiro sentir o que senti nessa terça-feira durante todo o dia e continuar caminhando a espalhar isso que salta de mim.
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